"A correspondência gnóstica de garrafa, de Adorno, não precisa estar perdida. Podemos dizer da geração, atualmente em torno de quarenta anos, que ela encontrou a correspondência da teoria crítica, abrindo-a de forma dramática. Hoje, talvez, a correspondência esteja em mãos que não praticam fetichismo de garrrafa; em todo caso não podíamos inferir a correspondência da garrafa.
Uma anedota Zen:
O funcionário Riko pediu certa vez ao mestre Nansen para lhe explicar o problema do ganso na garrafa. 'Se colocarmos um gansinho numa garrafa alimentando-o até crescer, como tirá-lo então sem matá-lo e sem quebrar a garrafa?' Nansen batia as mãos com força e gritava: 'Riko' -- 'Estou aqui, mestre', respondeu Riko assustado. 'Está vendo', disse Nasen, 'o ganso está fora.'"
SLOTERDIJK, Peter. "A saturação filosófica da estética e o moralismo hermenêutico." In: Mobilização copernicana e desarmamento ptolomaico. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1992, p. 47.
Nenhum comentário:
Postar um comentário