"A alma alemã tem corredores e veredas em si, no seu interior existem cavernas, esconsos e masmorras; sua desordem tem muito do encanto do mistério; o alemão conhece os caminhos tortuosos para o caos. E como toda coisa ama seu símile, o alemão ama as nuvens e tudo o que é turvo, cambiante, crepuscular úmido e velado: todo tipo de coisa incerta, inacabada, evasiva, em crescimento, ele se sente como 'profundo'. O alemão mesmo não é, ele se torna, se 'desenvolve.'"
NIETZCHE, Friedrich. p. 151-153. Além do bem e do mal: prelúdio a uma filosofia do futuro, §244. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
Um comentário:
Olá Alexia,
A meu ver, ótimo esse conceito de desenvolvimento como sendo falta de envolvimento, creio eu que falta de envolvimento com a vida.
Penso que falta-nos isso na atualidade, se deixássemos de visar tanto o desenvolvimento, teríamos uma "Transvaloração dos Valores”, onde creio que o meio em que vivemos teria um demasiado peso.
Abraços e até mais ver.
Palilo.
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