Em A história do diabo, Vilém Flusser oscila entre o ensaio literário e o tratado filosófico, numa ficção existencial cientificamente informada.
Por Aléxia Bretas
E, no entanto, este livro provocativo – irredutivelmente absurdo – não é decerto nada disso.
Ou pelo menos, nada disso apenas.
Como o “mestre quase chinês” Walter Benjamin, Flusser pertence àquela categoria de autores inclassificáveis, segundo Habermas, destinados a produzirem resultados heterogêneos.
Tanto que apesar de ter vivido mais de trinta anos no Brasil, este admirador de Guimarães Rosa ainda é relativamente pouco lido por aqui – e menos ainda estudado.
Até por isso, vale conferir: FLUSSER, Vilém. A história do diabo. São Paulo: Annablume, 2005.
Imagem: Gustav Doré, Satã, em ilustração de Lost Paradise, de John Milton.
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