A arte -- em relação à vida -- é sempre um 'apesar de tudo': a criação de formas é a mais profunda confirmação que se pode pensar da existência da dissonância [entre a imanência de sentido exigida pela forma e a heterogênea fragmentariedade do mundo].
LUKÁCS, Georg. Teoria do romance. São Paulo: Ed. 34 / Duas Cidades, 2000, p. 72.
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