quarta-feira, novembro 16, 2011

UNhate by Benetton

Papa Bento 16 dá um beijo em Ahmed Mohamed el Tayeb, imã da mesquita de Al Azhar no Cairo.
Mahmoud Abbas, líder palestino, à esquerda, e Benjamin Netanyahu, premiê israelense.
Chanceler alemã, Angela Merkel, e presidente francês, Nicolas Sarkozy.
Barack Obama, presidente americano, e Hugo Chávez, presidente da Venezuela.

domingo, novembro 06, 2011

O homem absurdo

"'Meu campo -- diz Goethe -- é o tempo'. Eis propriamente o enunciado absurdo. O que é, de fato, o homem absurdo? Aquele que, sem negá-lo, nada faz pelo eterno. Não que a nostalgia lhe seja alheia. Mas prefere a ela sua coragem e seu raciocínio. A primeira lhe ensina a viver sem apelo e a satisfazer-se com o que tem, o segundo lhe ensina seus limites. Seguro de sua liberdade com prazo determinado, de sua revolta sem futuro e de sua consciência perecível, prossegue sua aventura no tempo de sua vida".

Albert Camus, O mito de Sísifo.
(Rio de Janeiro: Record, 2004, p. 79).

sexta-feira, setembro 30, 2011

Os Sete Pecados Capitais


Sete


Gula


Ganância


Preguiça


Inveja


Ira


Orgulho


Luxúria

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quinta-feira, setembro 08, 2011

Camelo, Leão e Criança

"O primeiro livro de Zaratustra começa por narrar as três metamorfoses: 'Como o espírito se torna camelo, como o camelo se torna leão e como finalmente o leão se torna criança.' O camelo é o animal que transporta: transporta o peso dos valores estabelecidos, os fardos da educação, da moral e da cultura. Transporta para o deserto e, aí, transforma-se em leão: o leão parte as estátuas, calca os fardos, dirige a cultura a todos os valores estabelecidos. Por fim, pertence ao leão tornar-se criança, quer dizer, jogo e novo começo, criador de novos valores e de novos princípios de avaliação.

De acordo com Nietzsche, estas três metamorfoses significam, entre outras coisas, momentos da sua obra e também estádios da sua vida e sua saúde. Sem dúvida, os cortes são sempre relativos: o leão está presente no camelo, a criança está presente no leão; e na criança há a abertura para a tragédia".

Gilles Deleuze. Nietzsche.
(Lisboa: Ed. 70, s/d, p. 7).

quinta-feira, agosto 18, 2011

sexta-feira, junho 24, 2011

Prosseguir sonhando...

“Como é nova e maravilhosa e, ao mesmo tempo, horrível e irônica a posição que sinto ocupar, com o meu conhecimento diante de toda a existência! Eu descobri que a velha humanidade e animalidade, e mesmo toda a pré-história e o passado de todo ser que sente, continua inventando, amando, odiando, raciocinando em mim – no meio deste sonho acordei repentinamente, mas apenas para a consciência de que sonho e tenho de prosseguir sonhando, para não sucumbir: tal como o sonâmbulo tem de prosseguir o sonho para não cair por terra. O que é agora, para mim, aparência? Verdadeiramente, não é o oposto de alguma essência – que posso eu enunciar de qualquer essência, que não os predicados de sua aparência? Verdadeiramente, não é uma máscara mortuária que se pudesse aplicar a um desconhecido X e depois retirar! Aparência é, para mim, aquilo mesmo que atua e vive, que na zombaria de si mesmo chega ao ponto de me fazer sentir que tudo aqui é aparência e fogo-fátuo, dança de espíritos e nada mais – que, entre todos esses sonhadores, também eu, o ‘homem do conhecimento’, danço a minha dança, que o homem do conhecimento é um recurso para prolongar a dança terrestre e, assim, está entre os mestres-de-cerimônia da existência, e que a sublime coerência e ligação de todos os conhecimentos é e será, talvez, o meio supremo de manter a universalidade do sonho e a mútua compreensibilidade de todos esses sonhadores e, precisamente com isso, a duração do sonho”.

NIETZSCHE, Friedrich. A gaia ciência. Tradução: Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2001, p. 92.

quarta-feira, junho 15, 2011

Hesíodo e a Musa


Hesíodo e a Musa, Gustave Moreau, 1891.

terça-feira, junho 14, 2011

A Décima Musa de Platão


Safo de Eressos (ou Safo de Lesbos).
Cópia de original grego, datado do século V a.C.

"Há quem afirme serem nove as musas. Que erro!
Pois não vêem que Safo de Lesbos é a décima!" (Platão)

segunda-feira, junho 13, 2011

Entropia e a Seta do Tempo


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sábado, maio 28, 2011

De l'amour

"Uma pessoa que ama é assiduamente e sem interrupções ocupada pela imagem da pessoa amada".

Stendhal. Do amor.
(Porto Alegre, L&PM, 2007, p. 261).

domingo, maio 22, 2011

Fútil metafisicamente

“Toda a vida fui fútil metafisicamente, sério a brincar”.

Fernando Pessoa. Livro do Desassossego.
(São Paulo, Companhia de Bolso, 2006, T. 135, p. 154).

sábado, maio 21, 2011

Festas a um Gato

"Tenho neste momento tantos pensamentos fundamentais, tantas coisas verdadeiramente metafísicas que dizer, que me canso de repente, e decido não escrever mais, mas deixar que a febre de dizer me dê sono, e eu faça festas com os olhos fechados, como a um gato, a tudo quanto poderia ter dito".

Fernando Pessoa. Livro do Desassossego.
(São Paulo, Companhia de Bolso, 2006, T. 27, p. 60)

sexta-feira, maio 20, 2011

Porco-Espinho

"Um fragmento tem de ser, igual a uma pequena obra de arte, totalmente separado do mundo circundante e perfeito em si mesmo como um porco-espinho".

Friedrich Schlegel.
(Fragmento de Athenaeum, n. 206)


"O porco-espinho -- um ideal".

Friedrich von Hardenberg Novalis.
(Anotação à margem do fragmento supra).

quinta-feira, maio 19, 2011

Cogito ergo Sum, por René Descartes

“Mas o que sou eu, então? Uma coisa que pensa. Que é uma coisa que pensa? É uma coisa que duvida, que concebe, que afirma, que nega, que quer, que não quer, que imagina também e que sente. Com certeza não é pouco se todas essas coisas pertencem à minha natureza. Mas por que não lhe pertenceriam? Não sou eu próprio essa pessoa que duvida de quase tudo, que, apesar disso, compreende tantas coisas, que garante e afirma que apenas tais coisas são verdadeiras, que refuta todas as demais, que deseja conhecê-las melhor, que não quer ser enganada, que imagina muitas coisas e que sente também muitas coisas por meio dos órgãos do corpo? Existirá alguma coisa em tudo isso que não seja tão verdadeira quanto é certo que sou e que existo, mesmo se dormisse sempre e ainda quando aquele que me deu a existência se servisse de todos os seus poderes para ludibriar-me? Existirá, também, algum desses atributos que possa ser salientado de meu pensamento, ou que se possa afirmar que existe separado de mim mesmo? Pois é por si tão evidente que sou eu quem duvida, quem entende e quem deseja que não é preciso acrescentar nada para explicá-lo. E tenho também, com toda certeza, o poder de imaginar; porque, ainda que possa suceder (...) que as coisas que imagino não sejam verdadeiras, esta capacidade de imaginar não deixa de existir realmente em mim e faz parte do meu pensamento. Por fim, sou o mesmo que sente, ou seja, que recebe e conhece as coisas como que pelos órgãos dos sentidos, visto que, de fato, vejo a luz, ouço o ruído, sinto o calor. Poderão, porém, dizer-me que essas aparências são falsas e que eu durmo. Que assim seja; contudo, ao menos, é bastante certo que me parece que vejo, que ouço e que me aqueço; e é propriamente aquilo que em mim se chama sentir, e isto, tomado assim precisamente, nada é senão a não ser pensar. De onde começo a conhecer o que sou, com um pouco mais de clareza e discernimento do que anteriormente”.

DESCARTES, René. "Meditações", in: Descartes. Col. Os pensadores. São Paulo, Nova Cultural, 2000, p. 162-163.

sexta-feira, abril 29, 2011

Múltiplos tons de Rosa


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quarta-feira, abril 27, 2011

Filosofia e Teatro no Século XVIII


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terça-feira, abril 26, 2011

Do Desejo, por Hilda Hilst

"Por que há desejo em mim, é tudo cintilância".

Hilda Hilst. Do desejo.
(Campinas, Pontes, 1992, p. 9)