segunda-feira, abril 30, 2007
segunda-feira, abril 23, 2007
O Declínio de Zaratustra
Edvar Munch, Nietzsche, 1906.
342.
Incipit tragoedia [A tragédia começa] -- Quando Zaratustra fez trinta anos de idade, abandonou sua terra e o lago de Urmi e foi para as montanhas. Lá ele desfrutou seu espírito e sua solidão e por dez anos não se cansou disso. Mas afinal seu coração mudou -- e uma manhã levantou-se ele com a aurora, voltou-se em direção ao Sol e falou-lhe assim: "Ó, astro-rei! Qual seria a tua felicidade, se não tivesses aqueles a quem iluminas? Durante dez anos subiste até a minha gruta: estarias farto de tua luz e desse caminho, se faltassem eu, minha águia e minha serpente; mas nós te esperamos a cada manhã, recebemos da tua abundância e te bendizemos por ela. Olha! Estou enfastiado de minha sabedoria, como a abelha que juntou demasiado mel; preciso de mãos que estendam, quero oferecê-la e reparti-la, até que os sábios entre os homens novamente se alegrem de sua tolice e os pobres de sua pobreza. Para isso tenho que descer à profundeza: como fazes tu à noite, quando segues por trás do mar e levas a luz também ao mundo de baixo, ó estrela pródiga! -- assim como tu, eu tenho que declinar, como dizem os homens até os quais quero descer. Então, abençoa o cálice que quer transbordar, para que dele flua a água dourada e carregue a toda parte o brilho do teu enlevo! Olha! Este cálice quer novamente ficar vazio, e Zaratustra quer novamente ser homem -- Assim começou o declínio de Zaratustra.
NIETZSCHE, Friedrich. A Gaia Ciência. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. p. 231.
segunda-feira, abril 16, 2007
Estranha Arte das Superfícies
M.C. Escher, Fita de Moebius, 1963.
Num "clássico" onde revisita as aventuras de Alice, Deleuze desafia o que chama de tradição vertical da metafísica, a partir de uma fecunda descoberta dos estóicos: as superfícies. Ao provocar tanto a águia de Platão, quanto as sandálias de chumbo de Empédocles, o autor desbanca a pretensão dos filósofos de visarem, ora às alturas, ora às profundezas, tornando ilegítima a associação que normalmente é aceita entre o exercício intelectual e a gravidade de uma atitude que se pretende árdua e penosa por definição. Mas o mérito de uma reflexão estaria irrevogavelmente vinculado ao coeficiente de seriedade ou dificuldade necessário à sua efetivação? Ou seria de fato possível a emergência de um pensamento que fosse, como queria Nietzsche, produtivo e leve?
Para saber mais a respeito, cf. DELEUZE, Gilles. Lógica do sentido. São Paulo: Perspectiva, 2000.
sexta-feira, abril 13, 2007
O Método Desviante
Algumas teses impertinentes sobre o que não fazer num curso de filosofia
JEANNE MARIE GAGNEBIN
(...) Quarta regra de método desviante (“Método é desvio”, dizia um velho mestre quase chinês, Walter Benjamin): não se levar tão a sério assim, só porque estudou latim e grego ou fez doutorado na Alemanha ou consegue entender Heidegger. Mais radicalmente: não levar demais a sério as “opiniões” pessoais, em particular as suas. São, no melhor dos casos, somente a ocasião de ir além delas, do reino dito encantado das “idéias” e “crenças” subjetivas. Não cair na ilusão liberal de que a liberdade se esconde nas escolhas individuais, arbitrárias e/ou manipuladas. Se há algo que a reflexão filosófica pode realmente ajudar a pensar é a necessidade de ultrapassar, de ir além -isto é de “transcender”- os pequenos narcisismos individuais para vislumbrar “o vasto oceano da Beleza” (dizia o velho Platão), o Reino do Espírito, dizia outro velho senhor idealista, hoje talvez digamos o “enigma do Real” ou, então, as linhas de fuga e os acontecimentos.
Walter Benjamin (1892-1940).
Essa dimensão “objetiva” (não em oposição ao “sujeito”, mas levando em questão a materialidade e a historicidade das “coisas” que nos resistem e nos atraem) do pensamento justifica a exigência, imprescindível, da diferenciação conceitual, isto é, do esforço e da ascese (askesis, ou exercício, em grego) conceituais: não se trata de malabarismos intelectuais complicados, mas de tentativas sempre reiteradas de compreender o “real” sem violentá-lo. Esse esforço, essa “paciência do conceito”, vai, de novo, contra a pressa reinante, e também contra os “achismos” tão prezados na imprensa e na televisão, nos meios ditos de “comunicação”. Também resiste à ilusão de que o debate de idéias, como se diz, seja um enfrentamento de dois ou mais oradores brilhantes (ou não) que tentam, cada um, fazer prevalecer sua opinião sobre a opinião do outro.
A ascese conceitual também implica o aprendizado de um certo despojamento da vontade individual e concorrencial de auto-produção perpétua em detrimento dos outros. Não se trata de ser melhor que os outros, mas de estar atento às possibilidades de transformação da realidade, portanto, de não passsar ao lado dela, de compreendê-la melhor, na sua possível mutabilidade. Isso implica, aliás, que, muitas vezes, não sei, não posso dizer nada que ajude, portanto também ouso calar-me, não cedo à tentação de falar sobre tudo e qualquer coisa.
Conclusão: não se dobrar aos imperativos mercantis-intelectuais da “produção” de “papers” e da contagem de pontos nos inúmeros “curricula” e relatórios administrativos-acadêmicos: se tiver que contar “pontos”, conte para que lhe deixem em paz, mas não confunda isso com trabalho intelectual ou mesmo espiritual. Já que temos o privilégio de lecionar filosofia, isto é, uma coisa de cuja utilidade sempre se duvidou, vamos aproveitar esse grande privilégio (de classe, de profissão, de tempo livre) e solapar alguns imperativos ditos categóricos e racionais: contra a pressa, a produtividade, a concorrência, a previsibilidade, a especialização custe o que custar, as certezas e as imposições. Podemos exercer, treinar, mesmo numa sala de aula, sim, pequenas táticas de solapamento, exercícios de invenção séria e alegre, exercícios de paciência, de lentidão, de gratuidade, de atenção, de angústia assumida, de dúvida, enfim, exercícios de solidariedade e de resistência.
Matéria originalmente publicada em Trópico, em 3/12/2006. Para ler o texto na íntegra, clique no título deste post.
JEANNE MARIE GAGNEBIN
(...) Quarta regra de método desviante (“Método é desvio”, dizia um velho mestre quase chinês, Walter Benjamin): não se levar tão a sério assim, só porque estudou latim e grego ou fez doutorado na Alemanha ou consegue entender Heidegger. Mais radicalmente: não levar demais a sério as “opiniões” pessoais, em particular as suas. São, no melhor dos casos, somente a ocasião de ir além delas, do reino dito encantado das “idéias” e “crenças” subjetivas. Não cair na ilusão liberal de que a liberdade se esconde nas escolhas individuais, arbitrárias e/ou manipuladas. Se há algo que a reflexão filosófica pode realmente ajudar a pensar é a necessidade de ultrapassar, de ir além -isto é de “transcender”- os pequenos narcisismos individuais para vislumbrar “o vasto oceano da Beleza” (dizia o velho Platão), o Reino do Espírito, dizia outro velho senhor idealista, hoje talvez digamos o “enigma do Real” ou, então, as linhas de fuga e os acontecimentos.
Walter Benjamin (1892-1940).
Essa dimensão “objetiva” (não em oposição ao “sujeito”, mas levando em questão a materialidade e a historicidade das “coisas” que nos resistem e nos atraem) do pensamento justifica a exigência, imprescindível, da diferenciação conceitual, isto é, do esforço e da ascese (askesis, ou exercício, em grego) conceituais: não se trata de malabarismos intelectuais complicados, mas de tentativas sempre reiteradas de compreender o “real” sem violentá-lo. Esse esforço, essa “paciência do conceito”, vai, de novo, contra a pressa reinante, e também contra os “achismos” tão prezados na imprensa e na televisão, nos meios ditos de “comunicação”. Também resiste à ilusão de que o debate de idéias, como se diz, seja um enfrentamento de dois ou mais oradores brilhantes (ou não) que tentam, cada um, fazer prevalecer sua opinião sobre a opinião do outro.
A ascese conceitual também implica o aprendizado de um certo despojamento da vontade individual e concorrencial de auto-produção perpétua em detrimento dos outros. Não se trata de ser melhor que os outros, mas de estar atento às possibilidades de transformação da realidade, portanto, de não passsar ao lado dela, de compreendê-la melhor, na sua possível mutabilidade. Isso implica, aliás, que, muitas vezes, não sei, não posso dizer nada que ajude, portanto também ouso calar-me, não cedo à tentação de falar sobre tudo e qualquer coisa.
Conclusão: não se dobrar aos imperativos mercantis-intelectuais da “produção” de “papers” e da contagem de pontos nos inúmeros “curricula” e relatórios administrativos-acadêmicos: se tiver que contar “pontos”, conte para que lhe deixem em paz, mas não confunda isso com trabalho intelectual ou mesmo espiritual. Já que temos o privilégio de lecionar filosofia, isto é, uma coisa de cuja utilidade sempre se duvidou, vamos aproveitar esse grande privilégio (de classe, de profissão, de tempo livre) e solapar alguns imperativos ditos categóricos e racionais: contra a pressa, a produtividade, a concorrência, a previsibilidade, a especialização custe o que custar, as certezas e as imposições. Podemos exercer, treinar, mesmo numa sala de aula, sim, pequenas táticas de solapamento, exercícios de invenção séria e alegre, exercícios de paciência, de lentidão, de gratuidade, de atenção, de angústia assumida, de dúvida, enfim, exercícios de solidariedade e de resistência.
Matéria originalmente publicada em Trópico, em 3/12/2006. Para ler o texto na íntegra, clique no título deste post.
quarta-feira, abril 11, 2007
Correction Devices: Lego Concentration Camp
Zbigniew Libera conversa com Priotr Rypson
Zbigniew Libera, Correction Devices: Lego Concentration Camp, 1996. 7 Box Lego Set, Edition of 3, Galleri Wang, Oslo, and Paulina Kolczynska Fine Arts, New York.
Priotr Rypson: Sua mais recente exposição [em 1996] no Centro de Arte Contemporânea de Varsóvia chama-se Correction Devices.
Zbigniew Libera: O título tem duplo sentido. Por um lado pode significar trabalho em/com dispositivos corretivos ou mecanismos já existentes; por outro, pode ser uma sugestâo para corrigir dispositivos já existentes. Refiro-me a mecanismos que utilizamos em nossa cultura para treinar padrões de comportamento necessários para que as pessoas ajam como cidadãos de uma sociedade contemporânea. A questão essencial nesse trabalho é que ele se realiza em objetos reais, que realmente existem. Compartilho o pensamento de Michel Foucault a respeito da sociedade e da cultura; o que sou, meu ego, é produto de determinado sistema e pode se expressar por meio dos dispositivos corretivos, mecanismos utilizados para treinar o ego (...)
P. Seriam, então, instrumentos de crítica?
Z. Não creio. Não considero meu trabalho com esses dispositivos uma crítica à sociedade ou ao sistema social. Acho que sâo meios para conseguir obter controle sobre aquilo que tem formado meu ego. A crítica também é um elemento desse sistema, desse método.
P. O senhor incluiu neste trabalho elementos ligados a modelos educacionais, ao problema de importar tecnologia ocidental, know-how, padrões de pensamento ocidentais?
Z. É claro, por isso usei o Lego. Quase tudo está presente nesse sistema. E na Polônia, um dos países que não colonizaram, mas que foi submetido a pressões colonizadoras, a racionalidade está associada à influência ocidental, à ordem teutônica, à força, à colonizaçâo alemã... colonizando extremos remotos da Europa. Mas quero colocar a questão - não pretendo controlar todos os pontos de vista do público. Há toda uma categoria de objetos surrealistas e é importante que eles levantem a maior controvérsia moral possível. Isso pode ser provocante do ponto de vista moral (...)
P. Muitos dos trabalhos nesta exposição dizem respeito a vários valores; por outro lado, também se referem a design. Eles me fazem lembrar da estratégia de trabalho usada por Toscani para a Benetton, que localiza os tabus culturais e projeta por meio deles determinados padrões e temas. Será que um supermercado seria um local mais apropriado do que uma galeria para exibir seus trabalhos?
Z. Esses trabalhos abordam em parte as coisas que conhecemos de um ponto de vista da vida "normal". Gostaria de poder dizer que essa realidade é o que pode ser comprado em uma loja. E isso é mais real do que a natureza. Sou a favor do uso de uma linguagem que seja dolorosamente comunicativa. Precisamos começar a pensar como produtores dessas mercadorias e isso é o que pretendo simular no nível estético. Portanto, preciso pensar como um designer e não como artista. Hoje o design cria estéticas muito mais fortes do que a arte. Várias funções sociais anteriormente desempenhadas pela arte hoje foram substituídas pelo design. O pacote torna-se o produto, as necessidades estéticas e o gosto são criados pelos designers.
P. Como diretor de arte de sua "própria empresa", o senhor empacota idéias?
Z. O que é relevante é o absurdo. Às vezes um absurdo doloroso. Ajo como se fosse um alto assalariado de uma empresa, onde sou um dos elementos de uma grande máquina, onde sou o condutor de tudo, reproduzindo a maneira como uma grande equipe atua. Se posso usar as peças do Lego para construir um campo de concentração, demonstro dessa maneira o absurdo de outros conjuntos - tão absurdos quanto o meu.
O trabalho do artista polonês Zbigniew Libera, Correction Devices: Lego Concentration Camp (1996), foi apresentado na XXIII Bienal de São Paulo.
Zbigniew Libera, Correction Devices: Lego Concentration Camp, 1996. 7 Box Lego Set, Edition of 3, Galleri Wang, Oslo, and Paulina Kolczynska Fine Arts, New York.
Priotr Rypson: Sua mais recente exposição [em 1996] no Centro de Arte Contemporânea de Varsóvia chama-se Correction Devices.
Zbigniew Libera: O título tem duplo sentido. Por um lado pode significar trabalho em/com dispositivos corretivos ou mecanismos já existentes; por outro, pode ser uma sugestâo para corrigir dispositivos já existentes. Refiro-me a mecanismos que utilizamos em nossa cultura para treinar padrões de comportamento necessários para que as pessoas ajam como cidadãos de uma sociedade contemporânea. A questão essencial nesse trabalho é que ele se realiza em objetos reais, que realmente existem. Compartilho o pensamento de Michel Foucault a respeito da sociedade e da cultura; o que sou, meu ego, é produto de determinado sistema e pode se expressar por meio dos dispositivos corretivos, mecanismos utilizados para treinar o ego (...)
P. Seriam, então, instrumentos de crítica?
Z. Não creio. Não considero meu trabalho com esses dispositivos uma crítica à sociedade ou ao sistema social. Acho que sâo meios para conseguir obter controle sobre aquilo que tem formado meu ego. A crítica também é um elemento desse sistema, desse método.
P. O senhor incluiu neste trabalho elementos ligados a modelos educacionais, ao problema de importar tecnologia ocidental, know-how, padrões de pensamento ocidentais?
Z. É claro, por isso usei o Lego. Quase tudo está presente nesse sistema. E na Polônia, um dos países que não colonizaram, mas que foi submetido a pressões colonizadoras, a racionalidade está associada à influência ocidental, à ordem teutônica, à força, à colonizaçâo alemã... colonizando extremos remotos da Europa. Mas quero colocar a questão - não pretendo controlar todos os pontos de vista do público. Há toda uma categoria de objetos surrealistas e é importante que eles levantem a maior controvérsia moral possível. Isso pode ser provocante do ponto de vista moral (...)
P. Muitos dos trabalhos nesta exposição dizem respeito a vários valores; por outro lado, também se referem a design. Eles me fazem lembrar da estratégia de trabalho usada por Toscani para a Benetton, que localiza os tabus culturais e projeta por meio deles determinados padrões e temas. Será que um supermercado seria um local mais apropriado do que uma galeria para exibir seus trabalhos?
Z. Esses trabalhos abordam em parte as coisas que conhecemos de um ponto de vista da vida "normal". Gostaria de poder dizer que essa realidade é o que pode ser comprado em uma loja. E isso é mais real do que a natureza. Sou a favor do uso de uma linguagem que seja dolorosamente comunicativa. Precisamos começar a pensar como produtores dessas mercadorias e isso é o que pretendo simular no nível estético. Portanto, preciso pensar como um designer e não como artista. Hoje o design cria estéticas muito mais fortes do que a arte. Várias funções sociais anteriormente desempenhadas pela arte hoje foram substituídas pelo design. O pacote torna-se o produto, as necessidades estéticas e o gosto são criados pelos designers.
P. Como diretor de arte de sua "própria empresa", o senhor empacota idéias?
Z. O que é relevante é o absurdo. Às vezes um absurdo doloroso. Ajo como se fosse um alto assalariado de uma empresa, onde sou um dos elementos de uma grande máquina, onde sou o condutor de tudo, reproduzindo a maneira como uma grande equipe atua. Se posso usar as peças do Lego para construir um campo de concentração, demonstro dessa maneira o absurdo de outros conjuntos - tão absurdos quanto o meu.
O trabalho do artista polonês Zbigniew Libera, Correction Devices: Lego Concentration Camp (1996), foi apresentado na XXIII Bienal de São Paulo.
quarta-feira, abril 04, 2007
Centro de Arte Contemporânea Inhotim
Em Brumadinho, a 60 km de Belo Horizonte, fica o Centro de Arte Contemporânea Inhotim.
Inaugurado recentemente, o CACI ocupa uma área de 350 mil m² de jardins paisagísticos, parte deles projetado por Burle Marx. Abriga uma enorme coleção botânica de árvores e plantas tropicais, como palmeiras imperiais, tamareiras e as antigas patas-de-elefante, além de um acervo artístico com mais de 400 obras produzidas desde a década de 1960 até os dias atuais.
São pinturas, grandes esculturas, desenhos, fotografias, vídeos e instalações de renomados artistas brasileiros e internacionais exibidos nos jardins e em uma série de galerias. Pavilhões abrigam instalações permanentes de artistas como Tunga, com a obra "True Rouge" e Cildo Meireles, com "Através" e as fotografias de Miguel Rio Branco.
Painel Galeria da Praça (detalhe), CACI, Brumadinho, Brasil.
Paul Maccarthy, Boxhead, 1999-2000, CACI, Brumadinho, Brasil.
Saint Clair Cemin, Chimera Cogitans, 1998, Mármore, CACI, Brumadinho, Brasil.
Zhang Huan, CACI, Brumadinho, Brasil.
Jarbas Lopes, CACI, Brumadinho, Brasil.
Enfim, a coleção é impressionante. O lugar é belíssimo. Vale conferir.
Fotos: Aléxia Bretas, 2007.
Para saber mais a respeito, clique no título deste post.
Inaugurado recentemente, o CACI ocupa uma área de 350 mil m² de jardins paisagísticos, parte deles projetado por Burle Marx. Abriga uma enorme coleção botânica de árvores e plantas tropicais, como palmeiras imperiais, tamareiras e as antigas patas-de-elefante, além de um acervo artístico com mais de 400 obras produzidas desde a década de 1960 até os dias atuais.
São pinturas, grandes esculturas, desenhos, fotografias, vídeos e instalações de renomados artistas brasileiros e internacionais exibidos nos jardins e em uma série de galerias. Pavilhões abrigam instalações permanentes de artistas como Tunga, com a obra "True Rouge" e Cildo Meireles, com "Através" e as fotografias de Miguel Rio Branco.
Painel Galeria da Praça (detalhe), CACI, Brumadinho, Brasil.
Paul Maccarthy, Boxhead, 1999-2000, CACI, Brumadinho, Brasil.
Saint Clair Cemin, Chimera Cogitans, 1998, Mármore, CACI, Brumadinho, Brasil.
Zhang Huan, CACI, Brumadinho, Brasil.
Jarbas Lopes, CACI, Brumadinho, Brasil.
Enfim, a coleção é impressionante. O lugar é belíssimo. Vale conferir.
Fotos: Aléxia Bretas, 2007.
Para saber mais a respeito, clique no título deste post.
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