terça-feira, junho 16, 2009

O sonho como porta-voz das mensagens divinas


Giotto de Bondone, Cena da vida de Joaquim: o sonho de Joaquim, 1304-06.


Giotto de Bondone, A lenda de São Francisco: o sonho do palácio (detalhe), 1297-99.


Rogier van der Weyden, O sonho do papa Sergius, 1437-40.


Piero della Francesca, O sonho de Constantino, 1455.


Vittore Carpaccio, O sonho de Santa Úrsula, 1495.


Antônio de Pareda, O sonho do cavaleiro, s/d.


Rembrandt, O sonho de José, 1645.


Georges de la Tour, O sonho de São José, 1640.


Luca Giordano, O sonho de Salomão, 1693.


Adam Elsheimer, O sonho de Jacó, s/d.


Giovanni Batista Tiepolo, O sonho de Jacó, 1726-29.

segunda-feira, junho 15, 2009

Bilder Träume { Sonhos em Imagens }


Bilder Träume, Neue Nationalgalerie, 19 de junho a 22 de novembro de 2009, Berlim.


Salvador Dalí, O sonho se aproxima, 1932-33.


Léonor Fini, Duas mulheres, 1939.


Joan Miró, Pássaro na noite, 1946.


Dorothea Tanning, Voltagem, 1942.


Paul Delvaux, O reencontro, 1942.

terça-feira, junho 09, 2009

O sonho de José Saramago

Um sonho
by José Saramago

Nunca vi a pessoa em questão, nunca lhe falei, não tem nem teve jamais lugar no círculo dos meus interesses, quer imediatos quer distantes, e para que tudo fique dito em meia dúzia de palavras, considerando os anos que no passado levei ouvindo ou lendo este nome, nem sequer sei se está vivo. Refiro-me a um editor português, Domingos Barreira, que na noite passada veio visitar-me no meu sono. Aliás, não cheguei a vê-lo e, se o visse, não saberia que cara lhe haveria de pôr. O que ele fez foi enviar-me uma secretária com o recado de que gostaria de encontrar-se comigo para conversarmos sobre coisas passadas. Que coisas passadas fossem elas, ainda estou para sabê-lo, porque, apesar do encontro ter ficado aprazado para o próximo fim-de-semana, não se falou de local. E, como se isso fosse pouco, acordei, e, quando acordei, a secretária não estava ali.


Jean Auguste Dominique Ingres, O sonho de Ossian, 1813.

Agora, que venham os doutores da academia explicar-me este sonho sem causa aparente nem motivo que se perceba. Salvo se se quiser aceitar uma ideia minha, antes lhe chamaria convicção, a de que a doença que há um ano e tal esteve a ponto de levar-me deu uma volta à minha cabeça, desarrumando as memórias e voltando a arrumá-las por outra ordem e poderá ter sido, também ela, a responsável por este insólito sonho. Infelizmente, ficará sem resposta a pergunta: “Porquê?” Paciência, não se pode ter tudo e os doutores da academia têm com certeza mais que fazer que ler esta página.

Para ter acesso ao blog de José Saramago, onde este texto foi publicado em 20/05/2009, clique no título deste post.

segunda-feira, junho 08, 2009

sexta-feira, junho 05, 2009

Die Toteninsel, 1880


Arnold Böcklin, A ilha da morte, 1880, 121 x 82 cm, Nationalgalerie, Berlin.

segunda-feira, junho 01, 2009

Franz von Stuck


Franz von Stuck, O guardião do paraíso, 1889.